30 abril 2010

Acordei às 4 horas da manhã

Acordei às 4 horas da manhã, fui à cozinha, bebi água, caminhei até a sala, ajoelhei-me no tapete e comecei a orar. Sentia uma profunda carência de Deus. Desejei que Ele fosse meu amigo e, um ao lado do outro, conversássemos por um longo tempo naquela madrugada fria, silenciosa, porém, convidativa para um bom bate-papo. Foi o que aconteceu.
Voltei para cama e encontrei meu filho de 3 anos que dormia como um anjinho. Ao deitar-me, logo percebi seu pequeno braço a rodear meu pescoço. Abracei-o carinhosamente. Imaginei que Deus poderia me abraçar, também.
Naquele silencioso momento de paz, meus braços transmitiam amor, carinho e terno sentimento de proteção. Entreguei-me de corpo e alma ao encostar no peito meu pequeno príncipe. Um sentimento ímpar, um momento mágico.
Após um sono leve, levantei-me para a lida diária. Antes de sair de casa, fiquei a admirar o rostinho do meu anjo que dormia tranquilamente. Com um sorriso contido, lembrei-me de suas travessuras e disse para mim: Filho, como te amo!
Foi confortador pensar que Deus poderia ter por mim o mesmo apreço.